sábado, 14 de maio de 2016
O encanto de desencantar
de acreditar desacreditando
de sorrir chorrando
de amar odiando
de correr parando
de viver morrendo
de sonhar nulos sonhos
de falar a verdade mentindo
de estar feliz sofrendo
de olhar e não ver
de tecer e desmanchar
de lavar o sujo
sujar o limpo
de virar cinza e petrificar a alma
minha mão na sua não
ternura medonha
criatura dantesca
esqueça lembrando sempre
o nada que me enche
o meu sim que tudo nega
a saudade que me invade
o punhal de teu opaco olhar
a sombra medonha
invadindo meu ego
o frio vento que me queima
meu corpo sem alma
sem viva alma
minha mão sem palma
a paz que não me acalma .
Um adeus brevemente longo
um trem sem trilhos
sem gente
e uma cabeça demente .
O que são verdadeiros irmãos ?
São aqueles que te protegem,
aqueles que te dão a mão no escuro,
e num simples olhar amansam teu coração ?
São aqueles que vão te buscar na escola,
te protegem das inevitáveis quedas,
e acreditam em você ?
São aqueles feitos da mesma carne ,
tem o mesmo sangue,
e comungam do mesmo nome,e sobrenome ?
aqueles que te dão a mão no escuro,
e num simples olhar amansam teu coração ?
São aqueles que vão te buscar na escola,
te protegem das inevitáveis quedas,
e acreditam em você ?
São aqueles feitos da mesma carne ,
tem o mesmo sangue,
e comungam do mesmo nome,e sobrenome ?
Ou são criaturas que ao sair ao mundo,
mudam sua índole pueril
enterrando toda aquela alegria infantil ?
São criaturas transformadas pelas mazelas da sociedade
e sem a mínima decência usam da mais fria maldade
agem por instinto parecendo LOBO FAMINTO.
O tempo comeu nossa fraternidade ,
nos jogou espalhados pelas cidades ,
não somos mais uma irmandade , talvez o peso da idade ,
com voracidade nos rasgou as carnes ,nos furou os olhos mareados
de salgadas lágrimas .
mudam sua índole pueril
enterrando toda aquela alegria infantil ?
São criaturas transformadas pelas mazelas da sociedade
e sem a mínima decência usam da mais fria maldade
agem por instinto parecendo LOBO FAMINTO.
O tempo comeu nossa fraternidade ,
nos jogou espalhados pelas cidades ,
não somos mais uma irmandade , talvez o peso da idade ,
com voracidade nos rasgou as carnes ,nos furou os olhos mareados
de salgadas lágrimas .
E assim eles reúnem-se num teatro macabro,numa casa sem vida,
pensando somente na partilha, esquecendo-se da vida ,da vida vivida em harmonia , esquecendo-se dos dias em que éramos meninos e meninas,
filhos e filhas .
pensando somente na partilha, esquecendo-se da vida ,da vida vivida em harmonia , esquecendo-se dos dias em que éramos meninos e meninas,
filhos e filhas .
Rogo a ti DEUS !
não me abandona,
me deixa acreditar que,
entre tantos ainda exista
um que me proteja
me dê a mão no escuro
e diga que acredita em mim
e num simples olhar amanse meu coração .
não me abandona,
me deixa acreditar que,
entre tantos ainda exista
um que me proteja
me dê a mão no escuro
e diga que acredita em mim
e num simples olhar amanse meu coração .
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