Véu alvo e frio
Saio de meu involucro de olhos abertos ,
mas num sono profundo .
Atravesso a parede , surjo em outra dimensão ,
Somente o breu da noite e eu , olho para dentro de mim .
Vislumbro uma nuance translucida ,
a alma que diante dos meus olhos...
Se esvai freneticamente , as vezes lânguida ,
envolta num véu alvo e frio .
O vento , ah esse vento !
Que teima em soprar ...
O sopro de minha vida se esvai , quero voltar a ser carne.
Voltar ! Voltar ?
O véu alvo e frio de minha vida dissipou-se ,
a carne em pó transformou-se.
Adriana Noronha .
Saio de meu involucro de olhos abertos ,
mas num sono profundo .
Atravesso a parede , surjo em outra dimensão ,
Somente o breu da noite e eu , olho para dentro de mim .
Vislumbro uma nuance translucida ,
a alma que diante dos meus olhos...
Se esvai freneticamente , as vezes lânguida ,
envolta num véu alvo e frio .
O vento , ah esse vento !
Que teima em soprar ...
O sopro de minha vida se esvai , quero voltar a ser carne.
Voltar ! Voltar ?
O véu alvo e frio de minha vida dissipou-se ,
a carne em pó transformou-se.
Adriana Noronha .

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Alguém que já sentou na lua.