sexta-feira, 11 de janeiro de 2013
O mal sou eu
A mão do mal veio de repente , tomou conta de ti , olhaste para mim e num surto hediondo rasgou-me as carnes
Picando-me entre suas unhas e não satisfeito lançou-me ao fogo , e eu sem acreditar ...
Vi as chamas consumindo meu corpo , vorazmente , incandescente .
Meus olhos viam o que minha alma já sabia , mas escondia .
E o fogo transformou-me em cinzas .
E veio o vento e espalhou-me no ermo .
O mal sou eu ?
Talvez !
Não ! Meu espirito ergueu-se dali , olhou ao redor , e até o Sol abrasador sentiu compaixão .
Levou-me em seus raios para bem longe , longe do mal .
Que queres tu ?
Coisa nenhuma !
Pedes , te darei !
Me faz renascer , como a Fênix que surgiu das cinzas .
Por muitas eras viverá e sempre o mal irá encontrará .
Então lança-me à Lua , lá o mal não me alcançará .
Mas não vá com suas lágrimas a Lua encharcar .
Adriana Noronha
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Alguém que já sentou na lua.