Matridemônio
Ele um dia se apaixonou ,
por uma bela .
E para sua vida a levou , dourados
cabelos , tinha ela .
E a vida foi passando , foi indo , e a bela
se transformando numa fera .
Uma criatura que até gerou vida , mas completamente
fingida era sua lida .
Para ele a mais pura , uma fiel criatura , seu puro
coração não via .
A própria cria do inominável , e o tempo foi , alonjou ,
veio e voltou .
E o inocente homem que não crescera , foi ceifado do
mundo onde era subjugado .
Feito um rato foi traiçoeiramente enganado com o perfume
do queijo .
Os sinos não dobraram , os sinos calaram ...
A feroz chorou na sua sepultura , mas em seu intimo
gargalhava e sorria a criatura .
Mas a justiça divina tambem te reserva aquele mesmo buraco
escuro , estreito frio e profundo .
Tu mesmo te condenas , quando inveja , mente , finge e toma pra
si o que nunca foi e nem será seu .
Ele inocente morreu , coitado , mas por Deus foi levado .
E tu esqueroza criatura , será recebida por aquele de olhos de fogo e unhas de punhal .
Serás para ele melhor que a receita , tu seras a esposa perfeita .
Adriana Noronha
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Alguém que já sentou na lua.