Tô de saco cheio do Mundo lá fora .
do barulho das mentes ocas ,
da sinfonia de buzinas enlouquecidas,
tenho medo dos latrocidas .
Não passo mais naquelas ruas estreitas,
lá espreitam minha bolsa,
teu tênis,
e aquilo chamado celular .
As crianças são cobiçadas,
as mulheres bulinadas,
os homens mortos por jovens tortos,
nas esquinas sombrias .
Nas escolas compramos drogas,
nas salas alunos sem rumo,
professores sem prumo,
enquanto a educação rumina ...
Procuro as flores,
elas estão cheias de fétidos odores,
as arvores respiram fuligem,
e banham-se de ácidas chuvas .
Olho ao longe ,ao infinito,
e não vejo mais o horizonte,
nem os belos montes ,
nem monges .
A multidão passa num vai e vem,
e freneticamente andam e andam e andam,
e não se encontram , não se contam,
apenas se esbarram ,se chocam , mas nunca se tocam.
Tô de saco cheio do Mundo lá fora
Então me tranco
não sinto o vento
não vejo o tempo ,
não saio ao sol ,
não vejo a lua ,
e minh'alma se esvai,
meu espírito sai,
eu não sou ,
não estou
e nem vou
não amo
não odeio
não leio ...
Tô tambem de saco cheio desse mundo que há dentro de mim ...
do barulho das mentes ocas ,
da sinfonia de buzinas enlouquecidas,
tenho medo dos latrocidas .
Não passo mais naquelas ruas estreitas,
lá espreitam minha bolsa,
teu tênis,
e aquilo chamado celular .
As crianças são cobiçadas,
as mulheres bulinadas,
os homens mortos por jovens tortos,
nas esquinas sombrias .
Nas escolas compramos drogas,
nas salas alunos sem rumo,
professores sem prumo,
enquanto a educação rumina ...
Procuro as flores,
elas estão cheias de fétidos odores,
as arvores respiram fuligem,
e banham-se de ácidas chuvas .
Olho ao longe ,ao infinito,
e não vejo mais o horizonte,
nem os belos montes ,
nem monges .
A multidão passa num vai e vem,
e freneticamente andam e andam e andam,
e não se encontram , não se contam,
apenas se esbarram ,se chocam , mas nunca se tocam.
Tô de saco cheio do Mundo lá fora
Então me tranco
não sinto o vento
não vejo o tempo ,
não saio ao sol ,
não vejo a lua ,
e minh'alma se esvai,
meu espírito sai,
eu não sou ,
não estou
e nem vou
não amo
não odeio
não leio ...
Tô tambem de saco cheio desse mundo que há dentro de mim ...
Pra voce minha querida prima Cleopatra Albuquerque
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Alguém que já sentou na lua.