domingo, 16 de setembro de 2012

vela ao relento


Quando fecho os olhos
as nuvens tornam-se densas
carregadas e fúnebres .

O futuro desaparece
o insano e infinito perduram
ante o vazio da minha penosa existência .

O frio atravessa minha alma ,e sei que
vivo qual uma vela ao relento , tentando
manter-se acessa em meio ao vento .

Adriana Noronha .

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Alguém que já sentou na lua.