sábado, 8 de junho de 2013

Picolé de alegria

E a tarde fria seguia , friamente fria ,
e de repente aquele barulho mágico lá no portão ...
Um barulho por longos dias esperados ,
e então um cavalo alado cor de picolé de alegria , o trazia .
E nossos olhos puderam brilhar , ele estava de novo
a nos alegrar .
O elo não se partira , e as nuvens dançavam e se espalharam no céu
de nossas vidas .
E as estórias começaram a fluir no livro que esperava por nós ali dentro
do meu coração .
E nos esquecemos dos Senhores do Tempo , que não tem tempo para brincar ,
e fomos a vida brindar .
E saímos no meio do tempo a sonhar , sem se importar com as coisas que não podemos
dominar .
Num abraço forte vi minha alegria voltar , um passeio no mato , um gato , e a agua a jorrar , e nossos monstrinhos a saltitar .
E minhas estórias eu pude contar
as besteiras que falamos nos faziam gargalhar
Ser a tia Adribesta é a melhor coisa que há.
Um dia ele
crescerá ,
e
nas
suas
memórias
eu
sei
que
sempre
vou
estar .

Adriana Noronha

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Alguém que já sentou na lua.