Chuva
Os ventos fortes
o céu sem nuvens
uma abóbada azul...
Um mar, o mar ele nunca viu,
ele só conhece um mar de preces
um rosário na mão,
e uma oração no coração.
Não chove, a barra não vem,
as torres não se formam,
lá no céu só covinhas de anjo
o tempo passa, passa e passa
O tempo vai
e ela não chega
ela não vem.
E assim ele aboia o gado faminto
seu canto é um lamento
a morte levou seu jumento...
Seu gibão de couro
endurece suas carnes
seu corpo arde
arde ao Sol
no calor do sertão.
E o vaqueiro insiste em viver
espera um dia vencer
e espera um dia
Deus fazer chover.
E como um Cristo na sua cruz
leva sua vida num mundo
cheio de luz.
Luz quem em seus sonhos
será engolida
pela melhor coisa de sua vida,
a água que vem dos céus.
E enquanto espera
ele enxuga as águas
que descem de seu suor
suor de homem do sertão.
o céu sem nuvens
uma abóbada azul...
Um mar, o mar ele nunca viu,
ele só conhece um mar de preces
um rosário na mão,
e uma oração no coração.
Não chove, a barra não vem,
as torres não se formam,
lá no céu só covinhas de anjo
o tempo passa, passa e passa
O tempo vai
e ela não chega
ela não vem.
E assim ele aboia o gado faminto
seu canto é um lamento
a morte levou seu jumento...
Seu gibão de couro
endurece suas carnes
seu corpo arde
arde ao Sol
no calor do sertão.
E o vaqueiro insiste em viver
espera um dia vencer
e espera um dia
Deus fazer chover.
E como um Cristo na sua cruz
leva sua vida num mundo
cheio de luz.
Luz quem em seus sonhos
será engolida
pela melhor coisa de sua vida,
a água que vem dos céus.
E enquanto espera
ele enxuga as águas
que descem de seu suor
suor de homem do sertão.
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Alguém que já sentou na lua.